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jeudi, août 12, 2004

O Sida e os capitalistas, a falsa questão 

O Ideias Soltas, que gosto muito de ler, fez um post sobre o Sida e os milhares de crianças que morrem em África pela falta de medicamentos. É triste, sim senhor. Mas não acrdito como ele que a culpa é do capitalismo e dos laboratórios farmacêuticos que só procuram o lucro. Assim, lá deixei o seguinte comentário.

Não penso que seja bem assim.O problema do Sida não passa pelo capitalismo, ou pelas formas liberais de economia. Mas pela mentalidade dos povos. Em países pobres, como a maioria dos africanos, dominados por ditadores de esquerda comunista, ou socialista, deveria ser o próprio governo a adoptar medidas políticas de intervenção. Esses governos, como o de Angola, de José Eduardo dos Santos, deveriam canalizar o dinheiro que os estados gastam em aviões de luxo e em casamentos para os filhotes, pagos pelos pobres contribuintes, para os medicamentos necessários aos doentes de Sida. Se 10 países africanos seguissem esse caminho, logo os laboratórios poderiam pensar no lucro... É que é preciso lembrar que os accionistas dos grandes laboratórios precisam do lucro para pagar aos seus trabalhadores, que não vivem do ar.Esta é uma falsa questão. A culpa não é dos sistemas liberais, mas sim dos governos esquerdistas que não consideram os medicamentos para o Sida, e outras doenças, como um bem público...
Carlos Caldeira

mardi, août 10, 2004

Deixa lá, querida… 

“Estou a aprender a estar comigo só”, dizia-me ela. E eu que a queria e ela não queria crer em tal desejo. Senti-me subitamente expulso do mundo dela, ao mesmo tempo que ela me continuava a consentir que mergulhasse os meus olhos nos olhos dela.
“Por vezes é preciso sonhar e amar em voz alta”, resmunguei eu. Não disse ai, nem ui.
Continuámos a jantar e no fim acendemos os inevitáveis cigarros pós-refeição.
Insisti. Acariciei-lhe a face. E ela deixou. Os dedos descaíram um pouco até ao pescoço. E ela deixou-os chegarem até aos seios.
Talvez com a excitação daqueles mamilos duros, ela agarrou-me, beijou-me e acariciou-me os cabelos.
Já deitados no sofá, em frente à televisão que passava um filme que não víamos, as carícias subiram de tom. Amámo-nos no chão como dois adolescentes, inocentes e inconscientes.
Deixa que continue assim, deixa lá, querida.
Carlos Caldeira

lundi, août 09, 2004

O Partido do Animal 

Os camaradas socialistas insistem em se insultar uns aos outros. João soares diz que o amigo do Animal, o Lello, disse uma série de “disparates grosseiros”. O Lello afirma ter “suspeitas da insanidade mental do doutor João Soares”.
Já Sérgio Sousa Pinto afirmou existirem “pelo menos dois candidatos de carácter”, o que quer dizer que existe o risco de o PS vir a ter um mau carácter à frente do secretariado geral.
E Manuel Alegre ataca também o grande “Animal Feroz”, duvidando que ele tenha “um projecto”.São estes os senhores, assim tão amigos e bem educados, que nos queriam governar.
Carlos Caldeira

Preguiça 

Oiço vozes e não me consigo concentrar no trabalho. Dizem-me “larga essa merda, vai-te embora”. E eu penso na vontade que tenho de abalar.
É o sono, o calor e as gajas. Nada me incentiva ao trabalho.
Estou desencontrado do tempo dos outros, caraças.Vou preguiçar, que se dane.
Carlos Caldeira

lundi, août 02, 2004

Temos animal no PS 

“Sou um animal feroz”, garantiu José Sócrates ao “Expresso”. É disto que Portugal precisa, melhor, que o Zé Povinho precisa: de gajos com discurso futebolístico, que dizem tudo sem dizerem nada. Um Sócrates e um Santana. Gajos que na vida já fizeram de tudo para ganhar a vidinha e no fundo nunca fizeram nada.
Ainda bem que temos um Alegre no Parlamento, o único homem "vivo" (realmente, se o gajo estivesse morto não lia nada; ganda gralha...), que consegue ler o que está escrito numa embalagem de Cif e dar-lhe uma sonoridade poética.
Carlos Caldeira

Fogos 

Está visto. Os nossos governantes e a Protecção Civil não aprenderam nada com os incêndios do ano passado. A desgraça está a repetir-se. Pior! A área ardida até ao dia de hoje é maior que a que ardeu em igual período do ano passado. Azar o deles ainda haver alguma floresta para arder. Talvez em 2005 tenham mais sorte – já não haja uma única árvore para ser queimada.
Carlos Caldeira

Calma 

E obrigado.
O post ali em baixo (Perdido II) não espelha o meu estado de espírito. São apenas palavras e frases difusas que eu juntei e colei umas nas outras. E, sim, o resultado foi aquele, como poderia ter sido outro. Calhou-me assim.
O meu blog não é um diário, é um cantinho onde escrevo o que me dá na real gana, sem ter de pensar nas consequências.
Limitei-me a colar palavras, a juntar frases, e, talvez, alguns sentimentos passados. Nada mais do que isso.
Por vezes, em dias de falta de inspiração, chego a começar a escrever com palavras de outros para terminar com as minhas. Entro na contradição quando menos espero e a escrita escorre-me mais facilmente se for triste. É um reflexo inato que não consigo modificar.
Não posso dizer que ando eufórico, mas até estou bem disposto.Na escrita, sou como um suicida profissional que nunca se chega a matar.
Carlos Caldeira

Tirei férias do Blog 

Pouco tenho passado por aqui. Mas, com muito pouca frequência está longe de ser nunca.
É este o génio de ser capaz de não escrever.
Estou de volta.Então vamos lá recomeçar toda esta merda do princípio.
Carlos Caldeira

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Autor: Gustavo Aleixo Weblog Commenting by HaloScan.com
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