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vendredi, octobre 31, 2003

Constipado 

Dói-me o corpo e a alma. Tenho suores frios, febre e falta-me a pachorra para o que quer que seja. Merda de constipação. Vou ficar de cama.
Bom fim-de-semana
CC
abcd2003@tiscali.fr

jeudi, octobre 30, 2003

Ai, camarada Durão... 

Durão Barroso foi a Luanda, onde é conhecido por "camarada Durão“ - como lhe assenta bem o nome. Foi com o objectivo da regularização da dí­vida a Portugal e fez alguns avanços. Começou por perdoar a dí­vida da Televisão de Angola; esta já desapareceu.
Mas que raio, quando pára este ví­cio socializante dos PSD's? Andam os portugueses a apertar o cinto para cumprir o Pacto de Estabilidade para dar, de mão beijada, dinheiro a um paí­s presidido por um comunista detentor de um dos maiores patrimónios da África? A um paí­s que quando se trata de negócios prefere os franceses e os alemães, agora que já não há URSS!
Graças a Deus, o CDS tenta equilibrar estes desvios esquerdistas.
CC
abcd2003@tiscali.fr

Trabalhar cansa 

Trabalho, trabalho e trabalho. Atrasei tudo. Tudo tive de recuperar em dois dias. Trabalho monótono, sem entusiasmo. Cansa.
CC
abcd2003@tiscali.fr

lundi, octobre 27, 2003

"Povo Livre" pode fechar 

Fernando Lima, ex-assessor de Martins da Cruz, vai ser o próximo director do "Diário de Notí­cias". Vai substituir Mário Bettencourt Resendes, que irá ocupar o cargo de director-geral de publicações do grupo Lusomundo. Também Francisco Azevedo e Silva sairá do lugar de sub-director. Fernando Lima deverá nomear um novo. É por tudo isto que a redacção do "Povo Livre" anda assustada. Os "jornalistas sociais-democratas" - chamemos-lhes assim -, acreditam que o "Povo Livre" chegou ao fim. "Agora que temos do DN, não sei qual a utilidade do Povo Livre", segredou um daqueles jornalistas ao Vamos Lixar Tudo, adiantando tudo indicar que "o pasquim do PSD deverá ser fechado, ou passar a ser distribuído na edição de domingo do DN".
CC
abcd2003@tiscali.fr

O poder cega 

«Chama polícia, chama polí­cia», gritava um dos três ucranianos apanhados no comboio sem bilhete. «Chama polí­cia, chama polí­cia», repetia outro.
Os seis fiscais da CP, que logo rodearam os três ucranianos, como se fosse um jogo de polí­cia e ladrão, apresentavam uma cara de orgulho e repetiam de quando em quando: «hoje já sacámos três». E telefonaram para a PSP: «pedimos a comparência de agentes à  Gare do Oriente. Temos três homens de leste para identificar.»
Faltava apenas que os fiscais da CP tivessem tirado um retrato com os ucranianos deitados no chão.
De tão orgulhosos que estavam, os homens da CP não perceberam que os ucranianos continuavam a repetir «chama polí­cia, chama polí­cia», ao mesmo tempo que lhes diziam que os «documentos estão com o patrão».
Por acaso, reparei nos ucranianos a entrarem para o comboio, escolheram a carruagem a dedo, aquela que tinha revisores. Deram a sensação de querem ser entregues às autoridades. Possivelmente, são mais três ví­timas do trabalho escravo, das máfias de leste e de patrões sem escrúpulos - que nunca serão empresários. Mas os revisores da CP não deram por nada, apenas se sentiram com o dever feito: «Hoje já sacámos três». E eles devem ter agradecido.
O poder de poder mandar alguém ser detido para identificação foi superior a qualquer outro sentimento. Ao que parece, os ucranianos estarão agora em liberdade, talvez de volta à Ucrânia, libertados por quem os pensou ter prendido.
CC
abcd2003@tiscali.fr

vendredi, octobre 24, 2003

Bom fim-de-semana 

Gonzalo Navaza, galego, professor na universidade de Vigo, doutor em filologia. - «Elucidário»
«- Abandonado - perdido no deserto.
- Acapulco - México limpo.
- Aerodeputado - deputado do povo das nuvens.
- Agrobacia - arte de dar viravoltas apoiando-se no sacho.
- Agrumentar - apresentar razões agrí­colas.
- Alma Váter - retrete celestial
- Alquitarra - instrumento musical para destilar aguardente.
- Amenizar - entreter os outros respondendo ámen a tudo.
- Anarcotráfico - diz-se do contrabando de substâncias tóxicas quando está muito mal organizado.
- Anonimato - estado ou condição do indiví­duo de quem nunca se sabe o nome porque sempre passa a muita velocidade.
- Anticonceptivo - diz-se do indiví­duo que está contra os conceitos.
- Aristotélica - diz-se da corrente filosófica que defende diversas parvoí­ces.
- Amnistia - acção de tirar das cadeias os presos para os passar por armas.
- Autanasia - procedimento caritativo que consiste em atropelar com carro os doentes e moribundos para que não sofram mais.
- Barneário - estabelecimento público de bebidas alcoólicas onde só se podem beber águas medicinais.
- Biombo - instrumento de percussão.
- Beneficência - ciência que estuda o modo de obter benefí­cios aparentando ser caritativo.
- Box populi - nome que recebia o televisor em Inglaterra no tempo dos Romanos.
- Caberna - bar pré-histórico.
- Caldoscópio - aparelho para olhar para o caldo e ver nele maravilhas.
- Cartesiano - burro metódico.
- Coita - acta sexual.
- Coma profundo - não se alimente com frivolidade.
- Compadecer - apiedar-se do compadre.
- Contestatário - diz-se da pessoa que protesta à  mão armada (com metralhadora).
- Cultibar - café frequentado por eruditos.»
abcd2003@tiscali.fr

Financiamento a fundo perdido 

Adorei a minha visita a Espanha, ainda que pequena. Por lá fiquei a saber histórias engraçadas. Aqui fica uma delas.
O European Bank for Reconstruction and Development financiou a construção de uma auto-estrada e as respectivas portagens na Hungria. Ao fim de dois anos, o EBRD não tinha explicações para o insucesso financeiro da empresa. Os prejuízos acumulavam-se e eram poucas as pessoas que passavam pelas portagens. Decidiram ver in loco a obra e tentar perceber o que se passava.
Nada de mais: a lógica de mercado húngara é bem mais rápida que a dos europeus ocidentais. O dono da estação de serviço, a 2 km das portagens, tinha construído uma estrada privada que permitia aos condutores saírem da auto-route pagando apenas metade do dinheiro exigido pelos portageiros.... Brilhante, não?
CC
abcd2003@tiscali.fr

PS contra violação do segredo de justiça. O quê???? 

Se o Procurador Geral da República não actuar, os socialistas garantem que vão para tribunal contra quem violou o segredo de justiça. Será verdade? Quem serão os socialistas que os socialistas querem ver na prisão????
Aqueles que se estão a cagar para o segredo de justiça?
Estes gajos andam a deixar-me confuso... O melhor é deixar de os ouvir, já que sobre o país nada dizem; limitam-se a falar dos problemas deles.
CC
abcd2003@tiscali.fr

Obrigado Ferro 

Ferro Rodrigues continua à frente dos destinos do Partido Socialista. Obrigado Ferro! Um grande abraço.
E que fique durante muitos anos, de modo a evitar a volta dos socialistas ao poder - onde têm uma mão fantástica para estragar tudo em que tocam; uma espécie de Midas ao contrário.
CC
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Ana Gomes dá-me razão! 

A dirigente socialista Ana Gomes, durante uma intervenção na Comissão Política Nacional dos socialistas sugeriu que a "cabala, urdidura ou maquinação contra Paulo Pedroso", pode vir de dentro do próprio partido. Olha que grande novidade.
Quem tem amigos assim, não precisa de inimigos.
CC
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De volta ao meu querido país 

Estou de volta. Três dias fora e Portugal parece ter passado por uma revolução, sem que o Ferro abandone o PS. E ainda bem.
CC
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mardi, octobre 21, 2003

A caminho de Espanha 

Hoje, talvez escreva aqui mais uma coisa ou outra. Não sei, pode ser. Estou aqui estou a caminho dos nossos vizinhos. Vou tentar esclarecer a cabala do PS; acho que é em Espanha que está a base populista anti-PS.
CC
abcd2003@tiscali.fr

lundi, octobre 20, 2003

Deixem ficar o Ferro, por favor… 

Saleiro pede demissão de Ferro. Manuel Alegre quer congresso «esclarecedor».
E já há substitutos. Entre os sucessores «desejados» estão António Vitorino, José Sócrates e Jorge Coelho. Mas nenhum deles quer, diz o «Portugal Diário», avançando com outros nomes prováveis: João Soares, Jaime Gama e António Costa. Por amor de Deus e à Pátria, deixem estar o Ferro Rodrigues à frente do PS, pelo menos mais uns 25 anos. Desta forma, não há PS, logo, não há governos socialistas. Por amor de Deus e à Pátria.
A não ser que o troquem pela Ana Gomes.
CC
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Nova Democracia discrimina 

Manuel Monteiro garante: «Este partido não tem suspeitos de pedofilia e ainda bem. Que se juntem todos no Parque Eduardo VII ou nos Jerónimos e resolvam tudo.»
Não sei com que bases garante tal coisa - talvez nas propostas de aderência à ND se pergunte às pessoas a sua orientação sexual, ao estilo: «quando e a que horas já esteve no Parque Eduardo VII?».
Mas sei que a Nova Democracia não é democrática. Com esta declaração, Manuel Monteiro disse ao povo português que poderia votar na ND, que é um partido que discrimina. Pedofilo não entra!
Será que a PGR vai abrir uma investigação para apurar os meios utilizados para determinar se os seus militantes são, ou não, pedófilos?
CC
abcd2003@tiscali.fr

Descobertos os populistas que destroem o PS 

Ferro Rodrigues disse ontem, no Congresso do Partido Socialista dos Açores, que há «uma campanha populistas contra o PS». Continua assim a tese da «cabala». À primeira vista, apetece-nos dizer «este homem está fora de si, perdeu o juízo». Mas não é bem assim. Ferro Rodrigues tem toda a razão. Trata-se mesmo de uma «cabala» E eu já identifiquei os culpados: o próprio Ferro Rodrigues, António Costa, Ana Gomes, Paulo Pedroso e Manuel Alegre. São estes os «populistas» que andam a dar cabo do Partido Socialista.
Consegui ainda detectar outra forte má influência na pessoa de Fátima Felgueiras, mas essa senhora está longe há uns tempos.
O mistério está desfeito. O PGR não precisa assim de fazer qualquer tipo de investigação sobre o assunto.
CC
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vendredi, octobre 17, 2003

1º mês 

O meu blog faz hoje o seu primeiro mês de vida.
Obrigado a quem tem pachorra para me ler e a quem me vai dando dicas para continuar a escrever.
CC
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jeudi, octobre 16, 2003

Parabéns, Dicionário do Diabo! 

É verdade: PARABÉNS! Ao Dicionário do Diabo, que chegou às 100 mil pageviews, em apenas 3 meses.
Eu ainda tenho muito de esperar...
CC
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Separação 

É na morte que mais tenho pensado. Um pensamento que não tem dias, nem meses. Cheguei a um ponto de ruptura, comigo mesmo, com os outros, com a sociedade. Desaparecer do mapa é o que mais me apetece.
Detesto-me, e por isso não posso amar ninguém. Detesto-me, e por isso não posso poder fazer bem a ninguém.
Só sei fazer mal a mim próprio, e aos outros. Chego a acreditar que só de olhar para as pessoas já lhes estou a fazer mal. É algo que não consigo controlar.
Sinto-me mau, ansioso, um nojo, deprimido, um porco, um trapo. Lixo.
Não me importo de ficar louco, desde que atinja a felicidade; mas ainda não sei como se fica louco por vontade própria. Acredito, cada vez mais, que a morte seria a única coisa que me daria, finalmente, descanso.
Não sirvo para nada a não ser para fazer mal. Só tenho, então, uma solução saudável: viver sozinho; manter-me longe de tudo e de todos.
Sozinho como um bicho, ou sozinho como um homem. Sempre posso escolher uma das duas coisas. Mas agora não. Não me apetece escolher nada. Só quero tentar não me lembrar que me estou constantemente a lembrar da minha mais-que-tudo, que não tem culpa do pai que lhe calhou. Não a mereço.
Não choro. Não consigo. Nunca choro nos momentos tristes e difíceis. Fico apático – ou desorientado -, esgotam-se-me as lágrimas, muito antes de me começarem a escorrer pela cara abaixo.
Não consigo encarar o teu pai. Não consigo encarar a minha filha. Não me apetece encarar-te a ti. Nem a ninguém.
Um homem mau deve viver sozinho. Nem que seja apenas até se tornar bom.
É por tudo isto que quero estar sozinho. Só assim poderei não fazer mal a mais ninguém.
Despeço-me por tempo indeterminado ou para sempre. Ou até que o destino nos una novamente.
CC
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A caminho de Lisboa 

António entrou no comboio, sentou-se. Ali ficou, minutos fora, tão sério quanto tinha estado aquela meia hora atrás, de pé, em frente à estação. Veio a si, sobressaltado pelo chamamento do revisor.
- Boa tarde. O seu bilhete, por favor.
- Aqui está. Vou para Lisboa.
- Terá de mudar de carruagem na estação do Entroncamento. Não se esqueça.
- Obrigado.
António fez todo o resto da viagem sem dizer uma única palavra. Mas pensando-as. E muitas.
Ia para Lisboa, à procura de uma vida menos má. Trabalho de pedreiro, foi o que lhe ofereceram. E ele aceitou. Começava às oito da manhã e acabava às dez da noite. O resto do tempo passava-o no seu pequeno quarto alugado, no último andar de um prédio velho da Avenida da Liberdade.
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Paulo Portas já beijou Ana Gomes? 

Ironizando… Os esquerdistas adoram apelidar o Paulo Portas de “Paulinho das feiras” e de perguntarem porque não anda ele agora “nas praças a beijar as peixeiras”. Será que ele já beijou a socialista Ana Gomes?
CC
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O Regresso do herói Pedroso 

Paulo Pedroso reassumiu as suas funções no Parlamento. É preciso ter lata (o Partido Socialista), ou ter dois pesos e duas medidas. No caso da Fátima Felgueiras, uma arguida de um caso de corrupção, não “pode ocupar cargos públicos”. No caso do Paulo Pedroso, arguido num caso de pedofilia, acham normal que esteja no Parlamento – com a possibilidade de mediatizar o seu processo -, a votar medidas as leis que regem o nosso País. Curioso e hipócrita no mínimo. Mesmo que o homem prove a inocência.
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O tempo 

Esperar dez minutos, seja pelo ou por quem for, pode parecer uma eternidade. Mesmo que antes tenhamos já esperado horas. O tempo escapa-se-me sempre que dele preciso. E passa em câmara lenta sempre que o quero desperdiçar. Acendo um cigarro, como que para iludir o tempo – como se isso fosse possível.
CC
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O nosso país em Km 

Nos últimos dias reparei numa característica das estradas portuguesas, que antes me tinha passado ao lado: é raro encontrar uma placa sinalizadora que nos indique quantos quilómetros vão de uma localidade à outra.
CC
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Caminhada 

Propus-me a uma grande caminhada, por isso estive estes dias ausente.
Iniciei-a mas não a acabei. Fiquei pelo caminho. Cheguei atrasado a todos os pontos de encontro. Não sei ao certo quantos quilómetros caminhei, só que me pareceu caminhar uma eternidade. Desisti quando os pés se recusaram a calcar o chão. Era impossível insistir.
Em Maio, recomeço-a. E volto a reflectir, sozinho comigo, sobre o estado da minha vida.
Por enquanto, a aventura acabou, o tempo retoma a sua moleza quotidiana.
CC
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Estou de volta 

Não na quarta, na quinta, mas de volta.
CC
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mercredi, octobre 08, 2003

Até que enfim..... 

Bolas. Estou cansado, farto de trabalhar e ainda sem jantar. Sim, trabalho oblige. Tanto que nem tempo me deu para aqui vir escrever mais alguma coisa.
Mas, já acabou, por hoje e pelos próximos seis dias. Estou de férias. Actualizações só na próxima quarta-feira.
Se bem que a maior actualização de hoje é a libertação de Paulo Pedroso. Espero que prove a sua inocência, ou que seja preso por ser culpado. Ou uma coisa ou outra. Mas que, desta vez, se esclareça tudo do princí­pio ao fim.
De qualquer modo, se ninguém chateou o Otelo Saraiva de Carvalho, porque haveria o Pedroso de continuar preso?
CC
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mardi, octobre 07, 2003

Encanto 

Mesmo as coisas mais simples têm encanto e interesse. E se olharmos bem para elas, não são tão simples como à primeira vista pareciam. As aparências iludem.
CC
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A Cruz de Martins 

É a terceira demissão deste Governo. Todos do PSD. Martins da Cruz, apesar da sua "palavra de honra", demitiu-se hoje. Palavra de honra que fez muito bem.
A continuarmos assim, Durão Barroso bem pode começar a escolher mais alguns homens e mulheres afectos ao CDS para integrarem o executivo. Portugal agradece.
CC
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lundi, octobre 06, 2003

O Pânico 

Ando com uma sensação de pânico, de ser transportado sem querer, sem saber para onde. De estar rodeado por corpos a mais, que incomodam, sem ter a coragem de protestar. Chego a sentir uma sensação de abandono e desitência. E fico a tentar não pensar em nada, como se fosse possível não pensar em nada, ficar suspenso, vencer o tempo. A tentar travar a cabeça destravada.
Ando triste. Sem saber porquê. Sento-me à mesa e logo me levanto. Vagueio pela sala, passeio-me pela casa. Quero tudo e não me apetece nada.
Olho para um mundo escuro e obscuro. Estou num Inferno. E quero que o Inferno vá para o Inferno.
Dou saltos abruptos no tempo, ao tempo que o tempo passa. Momentaneamente, apercebo-me de fragmentos de realidade, que logo se esfumam, entre mil e uma ideias, de que não me recordo, e de mil viagens imaginárias, que não fiz.
É melhor ir tomar os comprimidos...
CC
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Neura de fim de tarde 

Tenho passado a maior parte do dia a olhar pelas janelas, a observar os carros e as gentes que passam. Tudo se processa num ritmo veloz, porque não há tempo a perder.
Estou com a neura.
Estou a ficar louco e a perder-me nesta minha loucura.
Lembro-me mas esqueço. E isso dói. Dói esquecer o passado. Mas dói muito mais quando se o esquece sem querer.
Vou pensar um pouco. Pensamentos bons e maus.
CC
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A Palavra de Honra do Abrupto 

Gostei de ouvir o "comentário" do Pacheco Pereira, ontem na SIC. Levou-me a uma decisão drástica: deixo de fazer zapping entre a SIC e a TVI. A partir de agora, aos domingos, vejo o jornal da RTP até à hora do comentário do Professor Marcelo. Não quero saber o que diz JPP.
A propósito da alegada "cunha" entre ministros, JPP diz que o ministro dos Negócios Estrangeiros deu a sua "palavra de honra" e por isso acredita piamente nele. Acredita mesmo que o ministro não tenha falado com a filha, que não soubesse que a filha se estava a candidatar através de um regime para o qual não tinha hipóteses legais?
Se o Paulo Portas lhe der a "palavra de honra", JPP passa a acreditar nele?
Uma coisa é comentar, outra é ser o defensor de serviço do PSD em horário nobre televisivo - tarefa para os polí­ticos não-comentadores.
CC
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vendredi, octobre 03, 2003

Independência no banco central 

Gosto muito do Constâncio. Cada vez gosto mais. É, como se pede e exige a um governador de um banco central, independente da polítiquice e dos políticos.
Ontem responsabilizou Guterres pela recessão, durante o jantar de homenagem a Wim Duisenberg.
"Poderíamos ter conseguido uma aterragem suave da economia", não fosse a crise económica mundial e a "crise orçamental emergida em 2001", no último ano do executivo de Guterres, disse Constâncio. Grande homem! Será que isto faz parte da "cabala" contra o PS e Ferro Rodrigues???
CC
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E agora Pacheco? 

Estou ansioso. Quero que seja domingo. Quero ver e ouvir o comentário do Pacheco Pereira sobre os "favores" dos ministros do PSD. Bem, com um pouco de dialéctica, ainda vai ser o Paulo Portas o culpado.
CC
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Cunha Valente! 

A filha do ministro dos Negócios Estrangeiros conseguiu, a título excepcional, num regime especial, entrar em Medicina. O pai diz que não sabia de nada. O ministro do Ensino Superior, Pedro Lynce, diz que nunca fez favores a ninguém (deve ter muitos amigos).
Resultado: Martins da Cruz decide, em conversa de família, que a filha vai estudar para o estrangeiro - antes nunca conversavam lá em casa; o homem nem sabia que ela queria ser médica. E Pedro Lynce demite-se para que não hajam dúvidas sobre possíveis favorecimentos.
Eu acredito piamente nesta versão. A culpa é do senhor Cunha Valente, um antigo funcionário do Ministério da Educação, que agora transitou para o Ministério do Ensino Superior. Foi o senhor Cunha Valente que tratou de todo o processo.
Já estava a estranhar que os sociais-democratas - que nestas coisas são tão parecidos com os socialistas -, não fizessem uma destas - cunhas, compadrios. Foi assim no tempo do Cavaco e há-de ser assim no tempo do Durão. Há vícios que não se largam.
Imaginem o que se passa na cabeça do Paulo Portas: "Ai, se eu estivesse no Indy!"
CC
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jeudi, octobre 02, 2003

Frase roubada à Sofia 

Esta noite...
«...deixo o meu silêncio correr com o tempo e ficarei assim, até ter palavras para prender nas folhas da minha memória.»
PS - Não resisti a despedir-me hoje com esta frase roubada à Sofia.
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Cesare Pavese 

«No fundo, o prazer de foder não supera o de comer. Se fosse proibido comer como é proibido foder, teria nascido toda uma ideologia, uma paixão do comer, com normas cavalheirescas. O êxtase de que se fala - facto de veres, de sonhares quando fodes – não é senão o prazer de morder uma nêspera ou um cacho de uvas.»
Cesare Pavese, O Ofício de Viver»
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Thomas Mann 

«A felicidade do escritor é o pensamento que se quer transformar totalmente em sensação e a sensação que se quer transformar em pensamento.»
Thomas Mann - "Morte em Veneza"
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Mais um dia de trabalho chega ao fim 

A secretária está totalmente desarrumada, mas as ideias estão arrumadas.
CC
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Relembrar Pedro Arroja 

«Numa padaria, os padeiros que não conseguem fazer pão são despedidos. Num escritório de juristas, os advogados que perdem sistematicamente as causas em tribunal são despedidos.
Numa empresa de viação, os motoristas que provocam sistematicamente acidentes são despedidos.
Porém, nas universidades públicas portuguesas (e nalgumas privadas, por herança cultural) os professores sistematicamente incapazes de ensinar estudantes ficam impunes.»
Pedro Arroja - Há tanto tempo que nem me lembro.

Relembrar Guterres, para nunca votar PS 

«A inteligência não é defeito. E eu recuso-me a procurar parecer mais estúpido do que sou só para agradar ao PSD.»
António Guterres, TSF, 1 de Março de 1995
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Relembrar o MEC 

«Apaixonei-me num momento desprevenido. Estava a ver um jogo de futebol, ela meteu-se à frente do televisor e, em vez de lhe dar um grito, não reparei, pela minha saúde, fiquei ali especado a olhar para ela.
Um minuto de exposição foi quanto bastou. Não se pode olhar muito tempo para raparigas bonitas sem este género de merdas acontecer.»
Miguel Esteves Cardoso - «O Amor é Fodido»
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mercredi, octobre 01, 2003

Desabafo, logo pela manhã 

Detesto a arrogância dos ignorantes com poder.
CC
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Autor: Gustavo Aleixo Weblog Commenting by HaloScan.com
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