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mercredi, décembre 31, 2003

Bom 2004! 

Desejo um feliz e próspero 2004 a toda a blogosfera.
Tchim-Tchim.
CC
abcd2003@tiscali.fr

Vou ali, já venho 

Há alturas em que temos de tomar decisões firmes.
Este ano não escrevo mais no meu blog. Volto em 2004.
CC
abcd2003@tiscali.fr

mardi, décembre 30, 2003

Histórias antigas 

Vou para o meu Alentejo. Estive lá há dias. A ouvir histórias. Uma senhora falou-me de um tempo em que o mundo era bem maior, em que a distância que separava as aldeias se media em horas. Falou-me de si e dos seus projectos, do que fez e do muito que ficou por fazer, por causa do mundo lá fora. Agora quero ouvir mais. São histórias antigas, de quem já viveu quase um século.
CC
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Fim de dia 

Agora vou até uma esplanada, observar o final do dia, aguardar que a cidade se vá esvaziando para que me possa ceder algum espaço.
CC
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Puzzle 

Na lógica do puzzle, em vez de escrever sinteticamente sobre mim, o melhor é escrever sobre o que me der na real gana. Não achas?
Mas, antes, não resisto em te doar mais uma peça do meu puzzle, pois a coincidência de ambos escrevermos é demasiado grande para parecer verdade.
Aprendi a ler aos quatro anos, um ano depois a minha mãe ofereceu-me um caderno de anotar a vida e o que me desse na real gana. Desde então acumulo sebentas, cadernos com e sem argolas e um sem número de folhas soltas. Conheci quem fizesse o mesmo, mas através da pintura. Só que um dia, de repente, abandonou os pincéis e esqueceu as telas.
Ao ler o que fui escrevendo ao longo dos anos, percebo que serei uma eterna criança. Por vezes vivo tão intensamente, sem pensar nas consequências, que só me apercebo da realidade quando me acontece algo de mau. Fui sempre assim. Por vezes perco-me, de tal modo que não sei onde estou. E por aí fico a divagar, horas a fio, e, às vezes, mesmo durante dias e semanas seguidas. Pronto, confesso. Há coisas na minha vida que são difíceis de explicar. Sou como sou. E às vezes sonho acordado. Mas quem não sonha não sente. Não é verdade?
CC
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Uma lufada de ar fresco 

Torna-se uma epopeia, nos dias que correm, encontrar alguém que goste de "brincar com as palavras", que as domine, que seja um bom comunicador. Ler tornou-se raro nas novas gerações e é preciso ler muito para se aprender a redigir. Felizmente, apareceu a blogosfera, com tantos bons “escrevinhadores”.
CC
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Saudades do Verão 

Num areal tranquilo, namorando o mar, recarrego as minhas energias, liberto a minha raiva e regresso sereno.
CC
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lundi, décembre 29, 2003

A Rita não gosta de cenouras 

É a primeira vez que conheço uma coelha que não gosta de cenouras. Assim, tão excêntrica, tinha de ser a Rita, a coelha da minha filha.
Rouba-nos bocados de pão, atira-se aos restos de chocolate, bebe leite e rouba-nos o Bolo-Rei. Mas cenouras…. Não são com ela.
CC
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De volta ao trabalho 

Estou de volta! Mas acho que me estou a habituar a estas semanas de dois dias e meio de trabalho.
CC
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dimanche, décembre 28, 2003

Consumo de Natal 

Olhando para o excesso de papéis de cores fortes encostados aos caixotes do lixo, depreendo que ficaram vazias as carteiras do pessoal e cheios os plafonds dos cartões de crédito.
CC
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samedi, décembre 27, 2003

A primeira dentada da Rita 

A Mariana foi prendada com uma dentada da sua coelha, a Rita.
A minha mais-que-tudo, na sua teimosia dos cinco anos quase acabados de fazer, quis ver a cor da língua da Rita. Tentou desesperadamente abrir a boca do bicho, sem sucesso; a coelha, já desesperada, achou por bem que só com uma dentadinha aquele martírio parava. E zás!
A Mariana começou a chorar, sem que ninguém conseguisse perceber porquê. O segredo foi desvendado umas horas depois, já sem dores no dedo: “Não disse nada, porque tinha medo que me levassem a Ritinha”, justificou a minha filha.
CC
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vendredi, décembre 26, 2003

Passou depressa... 

Foi num instante. Passou o Natal. Estamos já à espera do próximo. Não tarda nada e estamos em 2004. O tempo voa e a gente corre, no lufa-lufa do dia-a-dia. Olhamos para o relógio, tememos que o tempo passe depressa demais, e ele passa, sempre; não pára, esfuma-se. Mas queremos que ele passe, sempre; é sinal de que cá estamos, ainda.
CC
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mardi, décembre 23, 2003

Boas Festas!!! 

Desejo a todos os que aqui chegam a este cantinho, um Santo Natal (ou um feliz Chanukah, que se iniciou a 25 Kislev, ou, 20 de Dezembro), e um Próspero 2004!!!!!
CC
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Clube das Almas Inquietas voltou ao normal 

Não sei o que se passou ontem, mas quando cliquei no blog da Nina, em vez do dela, apareceu-me o de um tal Barry qualquer coisa; tudo escrito em inglês... Hoje, o Clube das Almas Inquietas voltou ao normal... Esquisito, mas ainda bem.
CC
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lundi, décembre 22, 2003

Quem estragou o Clube das Almas Inquietas? 

Alguém estragou o blog "Clube das Almas Inquietas". Já lá foram espreitar? E que tal enchermos o e-mail do senhor com impropérios, assim ao estilo prenda de Natal?
CC
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Está um dia bonito 

Abalou a chuva; que fique escondida até ao Ano Novo. O dia está tão bonito hoje que até apetece tirar um retrato.
CC
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A chegada da Rita 

O meu agregado familiar tem um novo membro. Chama-se Rita, assim lhe chamou a minha filha. É uma coelha anã, toda branquinha, de orelhas pretas, que come tanto que me parece ir crescer mais do que o previsto.
Chegou embrulhada como uma prenda de Natal.
CC
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dimanche, décembre 21, 2003

Ambiguidades 

Já agora, porque não? Escrever? Sim, sempre. Sempre que possa, escrever algo. Porque não?! Mas, escrever o quê? Sobre quê? Sobre quem? Quando e porquê? Falta-me. Falta-me o tema, a coisa, o quê. O porquê. Porque o quando, é sempre.
Mas escrever quando, não é sempre. Às vezes, talvez. Hoje, parece-me que não. Não. Não o quê? Escrever o quê, sobre o quê, sobre quando? Sobre nada, que não me resta nada. Nada, nesta mente cansada de cansaço, a precisar de descansar.
Nada, desta inspiração que não inspira. Ou tudo. Tudo do que me lembre. Tudo por que passei, tudo. Mas esse tudo é demais. É demasiado tudo, demasiado doloroso.
Demasiado para se escrever. Pelo menos hoje, pelo menos agora, que estou cansado. Cansado e dorido, sofrido. Talvez amanhã. Talvez. Pode ser e não ser. Porque não?
Estava aqui a pensar, sem pensar em nada. A pensar em quê? Logo eu. A pensar. Em quê, sobre quê? Quando? O quê? A pensar. Olha, que coisa, logo eu, a pensar.
Eu? Quando? O quê? Como? O quê? Onde? A pensar? Eu? Pressuposto. Presunção? A pensar? Agora já penso, eu? Eu? Olha! A pensar. Logo eu. Logo hoje. Logo agora! A pensar. Dou-me a esse luxo? Ainda me posso dar? Logo eu, vejam só, a pensar. Eu. A minha simples pessoa. Para que raio vou eu pensar? Para quê? Divagar, talvez.
Devagar, calma, não penses tanto. Não faz falta, nem a ti, nem aos outros. O essencial é não pensar. Calar. Cala-te! Sossega. Está sossegado!
A pensar. Falar. Falar de quê? Sobre quê? De quem? Cala-te! Sossega.
Dorme. Deixa os teus pensamentos adormecidos, adormece, é tarde. Não são horas de se dizer o que se sente, o que se pensa. Agora não. Olha só, tu a pensares, agora, a esta hora, logo agora. Descansa. Cala-te. Dorme. Adormece esses pensamentos, acalma-te.
Mas penso. Em quê? Porquê? Quando agora? Sim, talvez. Pode ser e pode não ser. Penso.
Assusto-me. Não foi nada. Estou sozinho, claro. Sozinho. É fácil de dizer. Tem de ser fácil. Mas poderá ter-se a certeza?
Não foi nada. Foi. Batem-me à porta. Agora, quem? Sem perguntar a mim mesmo. Sem pensar. Julgamos estar apenas a descansar, para depois agirmos melhor, ou sem ideias feitas, mas passado pouco tempo vemo-nos impossibilitados de fazer seja o que for.
Voltam a bater. Levanto-me e assomo-me à porta.
É a Sofia. Que raio!
- Como descobriste a minha nova morada? -, perguntei-lhe.
- Disse-me a tua mãe onde te encontrar -, respondeu-me ela, com um sorriso.
- E? Que queres?
- Agora que resolvi os teus assuntos, talvez queiras resolver tu os meus. Só quero devolver-te o poder que tinhas sobre mim. Por isso te procurei até te achar.
- Não tenho respostas para te dar. Nada para te dizer. Mesmo que não deixe passar um dia sem que me pergunte o que foi que nos aconteceu, não me importa mais tudo o que digas; de qualquer modo, na realidade, nunca o conseguirei compreender.
- Não paras de chorar pelos cantos desde a nossa separação. Segundo a tua mãe, se não sais para te embebedar, ficas os dias inteiros fechado em casa a escrever.
- Enganaram-te, claro. Mas isso é toda uma outra história.
- Sim?!
- É muito mais fácil mentir com as palavras do que com as imagens. E tu? Continuas a pintar?
- Isso é uma provocação? É para me castigares do meu silêncio dos últimos meses?
- Não, por amor de Deus. O teu silêncio até me tem sido útil. Estou bem assim. Penso e escrevo. Reencontro-me. E se me embebedo nos tempos livres... É um modo de preencher o tempo livre. Não posso estar sempre metido em casa. Por outro lado, ajuda-me a derrubar determinados obstáculos para que continue a escrever.
- Continuas na mesma. Lembras-te? Todos os dias me contavas uma mentira diferente...
- Hoje não te estou a mentir. Estou bem como estou. E quero continuar sozinho. Preciso de tempo. Escrever? Sim, sempre. Sempre que possa, escrever algo. Porque não?! Até tenho tema! Sobre quê? Sobre tudo! Tudo do que me lembre. Tudo por que passei, tudo. O demasiado para se escrever. Deixa-me. Sai pela mesma porta por onde entraste. Estou bem assim, sozinho. Nunca pensei que pudesse levar tanto tempo a chegar a outro sítio. Agora que aqui cheguei, é aqui que quero ficar. Sozinho.
- Tens alguém? – Perguntou ela. Depois pediu um copo de água e sentou-se.
- Talvez. Alguém com o agradável sabor da novidade, que vai contra as ideias feitas. É muito mais divertido estar com alguém que dê corda aos nossos neurónios -, aproveitei eu para uns toques de provocação.
- Faz como quiseres. Quero lá saber – disse ela, em tom de derrota. Se queres vir comigo vem, senão fica de vez -, mas nem esperou por uma resposta. Voltou-se e bateu com a porta.
Saiu. Com passos ligeiros e metódicos. O bater da porta fez-me pensar. Nada. Eu não sou nada, sem amor. Mas tenho sido mais. Os tempos que correm estão cheios de ambiguidades.
Comecei a recordar os nossos primeiros tempos. Mas, as minhas falsas recordações não passam de recordações incompletas. Tentei esquecer. Deixa passar o tempo, pensei. Deixa o tempo suspenso, e espera pelo tempo que se segue. São falsas recordações. Nada mais do que isso. Nada mais.
Passou mais um dia. Amanhã virá outro. Mas que interesse tem isso para mim? Como de costume, nenhum. Pressuponho. Por agora, limito-me a pensar, ou a tentar vaguear pelo vazio. Amanhã sim. Amanhã resolvo os meus amuos comigo. Amanhã, de uma vez por todas, ouço tudo o que tenho para dizer-me.
Algumas coisas nunca mudam.
Oscilo entre o sentido trágico e a euforia, a utopia. Não, não. Nesses momentos sou outra pessoa. Sinto-me num outro estado de consciência. O que é certo é que embarquei num estado de certa embriaguez, ou de loucura, o que não quer dizer que não haja um controle posterior. Que a maturidade e a experiência também forjam.
Liguei o rádio. Desligo-o. O imediato da emoção deixa-me represo, ao ponto de haver músicas que não consigo ouvir. Vêem-me as lágrimas aos olhos, não aguento. Certas melodias servem de chave psicológica. Esqueço as palavras mas não a música.
Pego num livro. Vou ler. Quanto mais leio mais pessoas conheço. Fecho o livro. Não me apetece nada, que não me resta nada. Nada, nesta mente cansada de cansaço, a precisar de descansar.
Volto a pensar nela. Deixou-me na memória da sombra, num tom escuro que perpassa por todo o meu corpo. Só existo eu, eu que não sou, aqui onde estou. Não é altura de falar nisso. Bom. É altura de falar de quê? De mim, finalmente. Mas prossigamos com ordem. Vou fazer o possível, como sempre, já que não posso fazer outra coisa.
Volto atrás, tenho de voltar atrás, não saí daqui, passei o tempo a contar histórias a mim mesmo, quase sem as ouvir, ouvindo outra coisa, à espera de outra coisa. Nunca pensei que pudesse levar tanto tempo a chegar a outro sítio. Agora que aqui cheguei, sei que nunca saí daqui.
Olho para janela. Ainda há luz lá fora. Abri a porta e saí para a rua. Apanhar um pouco de sol, como que se a fugir da sombra para a luz entrar na minha mente.
CC
abcd2003@tiscali.fr
P.S. - Reponho este post, que da primeira vez que o escrevi ainda ninguém me lia.
CC

vendredi, décembre 19, 2003

Falta-me a inspiração 

A cabeça parece-me vazia. As ideias não escorrem, faltam-me as palavras, esconde-se a imaginação e a inspiração. O jogo das letras, transformadas em palavras, compostas em frases, conjugadas em parágrafos, está-me a falhar. E não sei se é cansaço, se é preguiça.
CC
abcd2003@tiscali.fr

Até que enfim! 

Chegou o fim-de-semana.
CC
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jeudi, décembre 18, 2003

Instante 

É um instante, o tempo que um dia leva a passar. Amanhã fico de fim-de-semana.
CC
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Ânsia 

Perto de casa, aperta a ânsia de chegar ao aconchego do lar.
CC
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Parabéns Neurótica 

O Centrifugação faz hoje seis meses. Que conte mais 6 séculos. Parabéns neurótica.
CC
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mercredi, décembre 17, 2003

Paixão 

A paixão suga-nos da realidade que tanto nos apavora, embaraça-nos, e levita o nosso corpo até à alma, sentindo um leve sopro quente, um tocar sensual arrepiando o sexo, palpita, palpita.... cega, mói, larga, e rebola de euforia, mas para quê tanta emoção, tudo da mente, tudo ilusão.
Se sei eu que nada existe nesse campo que criei, porque me abandono assim?
Gosto de viver na mentira ou as emoções fazem de mim o que sou?
Nem que seja temporário, aqui estou, a sentir, a gostar do que sinto.
Sente esta penetração no teu corpo, sente e deixa-te levar, só mesmo a mente que nos fará sentir tal emoção.
Consigo ter-te aqui a meu lado, mesmo não estando, consigo sentir-te dentro de mim, mesmo não estando, não terei eu a fazer amor comigo mesma?
Será???
Que bela imagem do meu ser, que ardor desconhecido este?
Leva-me, mas leva-me para bem longe daqui, para o desconhecido, mesmo continuando eu aqui, sem saber, leva-me...
Toca-me, eu sinto, eu desejo, basta um pensar para te apoderares de mim, para ser tua, somente tua neste momento de êxtase, nesta loucura pegada do ser ou do sair do meu mundo básico.
Ahhh, sinto o meu peito, toco nele, mas és tu quem realmente o tem, busco sensações no meu corpo, que se apoderam de uma sensualidade infinita, leva-me, mas leva-me para bem longe, para longe de mim, de quem me transformei, fazendo-me encontrar em quem realmente sou, por um momento.
Jaci Pinheiro

P.S.- Esta cachopa está a escrever cada vez melhor.
CC
abcd2003@tiscali.fr

Obrigado... 

Pelos comentários do texto de baixo.
CC
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mardi, décembre 16, 2003

Difícil esquecer 

Faz 24 anos, mãe, que para ti acabou este mundo. Faltavam 15 minutos para o meio-dia. Era domingo e eu estava no Coliseu dos Recreios, no circo. Só fiquei a saber da desgraça por volta das duas e meia da tarde, quando cheguei ao hospital e olhei para a tua cama vazia.
Tem sido difícil esquecer esse dia. Nunca te esquecerei.
Mãe...

Foi há 61 anos que tudo começou. Eras para ser Fátima. Mas as ideias, tal como a vida, dão muitas curvas e contra-curvas. E ficaste Elvira. E com o nome de dois bichos que tanta confusão te fizeram em pequena: Cordeiro e Coelho.
Foi há muito tempo que tudo começou. Mas foi também há muito tempo que acabou (pelo menos por aqui). Há 24 anos. O tempo de vida de um adolescente, como o Luís. Não tiveste tempo de acabar aquilo a que te propuseste.
Tinhas 37 anos, mais um do que eu tenho agora. Cada vez percebo melhor como foi curta a tua vida terrestre.
Que saudades. Saudades de me lembrar daquilo que me lembrava de ti. Um sorriso, uma repreensão, um sim, um não. O cheiro, as expressões... Que saudades! E tudo isso, às vezes, não passa de uma recordação com muita névoa, por onde é preciso espreitar com muita atenção. Eu tinha apenas 12 anos, e o Luís 5, lembras-te?
Os sonhos matinais desaparecem rapidamente. Com a vida pode acontecer o mesmo. E foi assim que aconteceu contigo. Desapareceste depressa de mais. Sem aviso prévio. Fiquei desolado e confuso.
Na minha alma há um canto meu, infernalmente recordado, dorido, de uma noite que chegou sem avisar.
Sabes, descobri que a única coisa de que se precisa para ser feliz é de tempo. Muito tempo (aquele que não tiveste). A felicidade é, ao fim ao cabo, uma questão de longa paciência. Realmente, paciência foi coisa que nunca te faltou. O problema foi o tempo.
Quem me dera que estivesses aqui, com esses teus cabelos castanhos, esses olhos dóceis e um sorriso que punha todas as pessoas à vontade. Mas não pode ser.
Penso que estejas no Céu. Num sítio onde me podes ver. Por vezes, chego a acreditar que estás aqui, ao meu lado, como se fosses o meu Anjo da Guarda.
Fica sabendo de uma coisa: nunca te deixarei fugir. Ficaste-me no coração!
Saudades! Até pode ser um sonho, há muito sonhado, e sempre repetido. Mas, não te vou deixar fugir.
Estou sempre à tua espera. E quando não posso esperar mais, sonho, sonhos acordados ou dormidos.
Sabes, nestes 24 anos (ao tempo que não nos vemos...) muita coisa mudou.
Lembro-te sempre! Com saudade!
Quando é que morrem os mortos? Quando nos esquecemos deles! Nunca hás-de ser esquecida. Mãe!
CC
abcd2003@tiscali.fr

Carta do Alentejo 

Enviou-me o meu amigo Joaquim Godinho, da terra mais fina de Portugal, Seda, no concelho de Alter do Chão, esta brilhante prosa:

“Por volta dos fins dos gloriosos idos de setenta, o meu amigo Tonhão, costumava dizer: «Eu estou aqui no meio destes montes, mas sei tudo o que se passa no país!»
Tomara eu, hoje, apesar do advento da Aldeia Global e da Sociedade da Informação, ter a ingenuidade de pensar e dizer o mesmo.
Como não, procuro ler o modo como os outros vêm este turbilhão de acontecimentos que é o mundo de hoje. Socorro-me assim desta nova mania, os blogs. Se bem que me aborreça que a maioria seja de direita… (isto para não os qualificar de outra maneira).
Domingo passado estive em mais um que me fez rir. Numa prosa corrida, que me pareceu feminina pela forma e loira pela profundidade, alguém discorria sobre as virtudes do “auto conhecimento” e da importância de não nos preocuparmos com a avaliação dos outros desde que actuemos de acordo com a nossa consciência.
Não é a primeira vez que tomo conhecimento destes dilates, mesmo vindos de pessoas com “pano no colarinho”, como soe dizer-se.
Vem-me sempre à memória um gatinho que eu tive, e que adorava brincar com o próprio rabo. Passava horas às voltas sobre si sem chegar a lado nenhum. E que importância pode ter a opinião que temos de nós mesmos?
Nós nunca nos conhecemos, porque temos sempre uma percepção distorcida de nós. É só preciso ouvir a nossa voz gravada e perceber que a nossa oralidade verdadeira é a que os outros ouvem e não a que nos chega a nós. Basta-me lembrar da quantidade de pessoas que conheço, que se têm em alta conta e que não passam de filhos da mãe.
No meu entender, nós somos a imagem que os outros têm de nós e se nos queremos encontrar, devemos procurar-nos nos outros. Nós somos o que os outros pensam de nós, o resto é retórica.”

Nota: "pano no colarinho" como soe dizer-se.
Antigamente, quem não tinha de seu não usava camisas de colarinho (pano)
soe - do léxico camoniano -costume, uso.
"No tempo em que de amor morrer soía"

CC
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lundi, décembre 15, 2003

Frase pedida emprestada à Nina 

"Às vezes a gente cisma de passar a vida fugindo da dor de perder alguma coisa ou alguém. Só consegue, no final, perder a própria vida, ao escolher não viver para não sofrer".
Nina - Clube das Almas Inquietas

E, já agora, não deixem de ler mais isto.
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Cataláxia pode não ter acabado 

Atenção! O Cataláxia pode não ter chegado ao fim. E ainda bem.
No domingo passado, o Rui colocou mais um post. Está bem, é apenas um boneco, mas, onde está escrito "Never say never again".
CC
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A pergunta de Charlotte 

Pergunta a Charlotte, no Bomba Inteligente, porque é que o Manuel Monteiro só aparece na SIC. Ora, a resposta é simples: também o bruxo Alexandrino e a Linda Reis só aparecem na SIC. :-)
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Somague, Diogo Vaz Guedes e os Espanhóis 

A frase que mais gosto no livro "A Invasão", de Rui Camarinha, é de a Diogo Vaz Guedes, presidente da Somague:
“(...) como diz o presidente da Somague, Diogo Vaz Guedes, «os espanhóis não nos estão a invadir, nós é que nos estamos a vender».”
É caso para dizer, nunca digas desta água não beberei...
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"A Invasão", o livro de um Amigo 

Há muitos séculos que Espanha, de uma forma ou de outra, tenta conquistar o território Português. Na actualidade isso é evidente pela presença constante do poder empresarial espanhol no nossso quotidiano e pelas crescentes referências a Espanha nos media portugueses.
Porque é que será que ninguém explica aos portugueses o que realmente se está a passar?
E porque é que será que os portugueses parecem não querer saber a real dimensão deste fenómeno?
Mas isso acabou!

Rui Camarinha (um amigo que já foi meu director), 42 anos, jornalista, trabalha na área de Economia e Negócios desde 1988 e lança agora um livro, entitulado “A INVASÃO”, no qual faz uma análise aprofundada e cuidada da presença das empresas espanholas em Portugal. E das poucas iniciativas empresariais portuguesas em Espanha. Tudo atrávés de um trabalho de pesquisa de cerca de um ano, com mais de 280 empresas citadas, 50 obras consultadas e 50 entrevistas realizadas.
Mais do que se limitar a uma análise numérica e puramente matemática da situação, Rui Camarinha conjuga neste livro opiniões e perspectivas várias de ilustres representantes de sectores diversificados da vida portuguesa – entre muitos outros, Prof. Dr. António Nogueira Leite (Administrador da Brisa), Prof. Dr. Daniel Bessa (ex-Ministro da Economia), Prof. Dr. António Borges (Vice-Presidente da Goldaman Sachs) – criando um testemunho abrangente que se deseja sirva para acordar um Portugal adormecido.

A Editora Letras Gordas anuncia o lançamento desta obra no próximo dia 15 de Dezembro, pelas 19h30m, na Galeria da Cidade (espaço da Associação de Turismo de Lisboa, no Lisbon Welcome Center), Rua do Arsenal nº 15.

Eis algumas passagens do livro:
“Espanha tem uma estratégia para Portugal e um objectivo: conquistar o rectângulo que lhes falta. É uma questão por resolver desde 1143 (...)”
Prof. Dr. Daniel Bessa

“(...) Em Espanha somos visto como um país de brandos costumes, que dá tiros nos pés e que nunca mata o touro.”
Dr. Jorge Leitão

“Nas vésperas da Guerra do Iraque, quando Portugal serviu de anfitrião na cimeira das Lajes, alguém teve de lembrar a George W. Bush que não estava numa ilha das Canárias, sussurrando-lhe ao ouvido: “Portugal, don´t forget””

“As pessoas falam de vendas em Espanha, mas nunca venderam coisa nenhuma em Espanha (...)”
Prof. Dr. António Nogueira Leite

“(...) como diz o presidente da Somague, Diogo Vaz Guedes, “os espanhóis não nos estão a invadir, nós é que nos estamos a vender”.”

“(...) por incrível que pareça foi a agência espanhola Futurebrand a escolhida pelo ICEP para promover a marca “Comércio de Portugal”. Verdadeiramente inacreditável. Ou será sado-masoquismo?”

CC
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dimanche, décembre 14, 2003

Saddam preso 

Dizem os noticiários que prenderam o Saddam. Será desta que o Iraque acalma? Será desta que o medo ao ditador chega ao fim? Será desta que o Iraque pode transitar calmamente para a democracia? Será desta que os atentados cessam? Espero que sim.
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vendredi, décembre 12, 2003

Obrigado De Direita 

O Blog De Direita incluiu-me na sua secção "Os Nossos". Obrigado. E que os verdadeiros ideais de direita cresçam no nosso cantinho à beira-mar plantado.
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Hoje está... 

Nevoeiro cerrado. Mal se vê um palmo à frente do nariz. Sinto-me envolto num mundo de algodão.
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Rotina 

Antes de entrar definitivamente em fim-de-semana, a mesma rotina de sempre: acordar, caminhar em passo acelerado para o banho, vestir-me entre um ou dois bocados de torrada, sair de casa a correr até à estação de comboios, esperar que o comboio atrasado chegue, apanhar o Metro, chegar ao trabalho, trabalhar, deixar passar o tempo, e só depois voltar a casa, já sem correria.
CCabcd2003@tiscali.fr

Fantástica, a burocracia Lusitana! 

Um cidadão português, que sempre desejou ter uma casa com vista para o Tejo, descobriu finalmente umas águas-furtadas algures numa das colinas de Lisboa que cumpria essa condição. No entanto, uma das assoalhadas não tinha janela. Falou então com um arquitecto amigo para que ele fizesse o projecto e o entregasse à câmara de Lisboa, para obter a respectiva autorização para a obra.
O amigo dissuadiu-o logo: que demoraria bastantes meses ou mesmo anos a obter uma resposta e que, no final, ela seria negativa. No entanto, acrescentou, ele resolveria o problema.
Assim, numa sexta-feira ao fim da tarde, uma equipa de pedreiros entrou na referida casa, abriu a janela, colocou os vidros e pintou a fachada.
O arquitecto tirou então fotos do exterior, onde se via a nova janela e endereçou um pedido à CML, solicitando que fosse permitido ao proprietário fechar a dita cuja janela.
Passado alguns meses, a resposta chegou e era avassaladora: invocando um extenso número de artigos dos mais diversos códigos, os serviços da câmara davam um rotundo não à pretensão do proprietário de fechar a dita cuja janela.
E assim, o dono da casa não só ganhou uma janela nova, como ficou com toda a argumentação jurídica para rebater alguém que, algum dia, se atreva a vir dizer-lhe que tem de fechar a janela!
(in Expresso, 24 Novembro 2003)
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jeudi, décembre 11, 2003

Tempo perdido 

Gasto o tempo a trabalhar para ter dinheiro. Mas o maldito vil metal rapidamente me desaparece das mãos, dos bolsos e da conta bancária. Perco tempo para ter dinheiro que nunca tenho. Irrita-me que os frutos do meu trabalho sejam tão fracos, sem me deixarem ter dinheiro suficiente para dispor de algum tempo conforme me dê na real gana. Ao contrário do que se pensa, o dinheiro é que é tempo.
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Tempo é dinheiro? 

Ao contrário do que se pensa, a velha máxima de que “tempo é dinheiro”, está errada. O dinheiro, sim, é tempo, disponibilidade para gozar o tempo que passa ao nosso bel-prazer.
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Respostas lixadas 

- Sabe a que horas é a próxima camioneta?
- Deve estar a chegar.
Detesto respostas destas. Fico na mesma. Sem saber a que horas vem realmente a merda do transporte. Estar a chegar, tanto pode ser ao fim de um minuto, como ao fim de 100.
Pior. Esta é uma resposta que, por uma questão de educação, nos impede de fazer a mesma pergunta a outra pessoa.
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TVI, errei! 

Errei. Afinal o filme "A Bela e o Monstro" que a TVI passou ontem, de madrugada, não era o que eu pensava; nada de desenhos animados para os miúdos. Percebi isso hoje, quando fui espreitar se a cassete de vídeo tinha ficado bem gravada.
De qualquer modo, continuo a achar a programação da TVI uma Merda.
CC
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Detesto estas quartas-feiras 

É dia de fecho, daqueles dias em que o trabalho aparece sempre a dobrar. E quando se pensa que tudo acabou, tudo volta ao princípio; uma frase a mais, outra a menos, uma virgula onde não devia estar…
Só agora vou para casa, com a certeza de que lá terei de continuar a trabalhar.
Detesto estas quartas-feiras.
CC
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mercredi, décembre 10, 2003

Parabéns! 

O meu irmão já tem casa própria. Fez hoje as escrituras. Logo é noite de champagne e caviar.
CC
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Esticar o tempo 

O dia está a passar depressa demais. As horas parecem-me minutos. São quase sete horas da tarde e a noite já caiu. Hoje o tempo não me chegou para tudo o que tenho para fazer. Se pudesse esticava-o, o tempo. Bem preciso dele.
CC
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mardi, décembre 09, 2003

A TVI e a educação 

As crianças estão contentes. A TVI vai passar, amanhã, ”A Bela e o Monstro”, um lindo filme de desenhos animados. Mas, quem são as criancinhas que vão ver o filme? Possivelmente os filhos da geração rasca, que se regala a ver o “Big Brother”, logo seguido do “Eu Confesso”, e que, entretanto, faz umas torradinhas e um leite com chocolate para os filhos se prepararem para o magnífico filme. Os filhos dos outros, dos pais normais, dos tradicionais e dos conservadores, só deverão ver o filme no dia seguinte, devidamente gravado em VHS, ou em DVD.
Reparem na hora a que a TVI vai passar o filme: 2:15 da manhã; se a programação não se atrasar, como é costume. A televisão dirigida pelo Moniz pensou mesmo nas criancinhas? Ou não tinha um bom filme de porrada, ou de sexo, para passar àquela hora?
Ainda pensei que fosse engano, mas não.

Programação da TVI para amanhã, segundo o site da mesma:

2003-12-10
07:30 - Diário da Manhã - Outros - Produção Nacional
10:00 - Olá Portugal - Talk Shows
13:00 - TVI Jornal - Informação
14:15 - Big Brother - Concursos
17:00 - Big Brother Extra - Concursos
17:15 - Quem Quer Ganha - Concursos
18:15 - Morangos com Açúcar - Séries Nacionais
20:00 - Jornal Nacional - Informação
21:30 - Queridas Feras - Novelas Nacionais
22:30 - O Teu Olhar - Novelas Nacionais
23:30 - Big Brother - Concursos
00:00 - Big Brother Extra - Concursos
00:30 - Eu Confesso - Talk Shows
02:15 - A Bela e o Monstro - Filmes
04:15 - Just Shoot Me - Séries Internacionais

A isto chamo eu uma programação de merda.
CC
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Resisti ao vício! 

Estive todo o fim-de-semana sem escrever no meu blog. Vim cá espreitar, mas assim de raspão. Apesar de ter net em casa, há uma semana, o aniversário da minha filha e todas as prendas que recebeu ocuparam-me todo o tempo. Mas,…. Sim, sinto qualquer coisa esquisita na cabeça, falta-me qualquer coisa.
CC
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O nome do meu blog 

Questionava-se o De Direita, há umas semanas, sobre o nome do meu blog. Vamos Lixar Tudo. Na verdade, não sei porque se chama assim. Talvez por nada em especial. Ou, talvez, por tudo em concreto, tudo o que está mal; todos os poderes burocratas instalados devem ser lixados.
Sinceramente, não sei. Devo ter escolhido o nome num dia em que estava lixado, na altura em que ainda andava a decidir se criava um blog, ou não, Registei o nome e foi esse que ficou. Calhou.
CC
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samedi, décembre 06, 2003

Aniversário 

A minha querida filha faz hoje cinco anos de existência. Cinco anos. Como o tempo passa. Tenho já saudades de a agarrar, ao colo, entre os braços, assim pequenina e frágil, ainda bebé. Agora está maior, reguila e resmungona; gosto cada vez mais dela. É a minha mais-que-tudo. Cinco anos.
Ela a crescer, a ficar “grande”, e eu a envelhecer, a cada dia que passa. O tempo foge-me entre as mãos, desaparece. O ontem parece-me já amanhã. O presente desaparece, é já futuro. Os dias passam, consecutivamente, sem eu dar por eles, ou sem os aproveitar. Tempo perdido, tanto, que perco entre uma e outra coisa boa, entre um sorriso e um choro da minha filha. O tempo não sabe esperar por ninguém.
CC
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P.S. - E como é dia de aniversário da Mariana, não resisto em relembrar o dia em que nasceu, aqui.

vendredi, décembre 05, 2003

Frase "emprestada" da Azul Cobalto 

"Toda a escolha tem um lado de perda; por isso, quem dramatiza as escolhas opta por uma atitude menor."
M. - Azul Cobalto
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Vazio 

Entrei no comboio, sentei-me. Não abri o habitual livro, para as minhas leituras de transportes públicos. Limitei-me a virar a cara par a janela. Passei toda a viagem a olhar para o vazio, sem pensar em nada, como se fosse possível não pensar em nada. A olhar para um horizonte infinito, invisível.
CC
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A Mente 

“A partir do momento em que uma ideia faz expandir a mente, esta nunca mais regressa ao seu tamanho original.”
Oliver Wendell Holmes, médico e escritor norte-americano dos princípios do século XX
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jeudi, décembre 04, 2003

Amor impossível 

Eu já não procuro o amor. Porque já o encontrei.
É uma mulher fantástica, linda e inteligente, que gosta de transmitir os pensamentos através das telas que pinta.
Bem sei, é um amor impossível. Nem tenho explicação lógica para esta certeza de que é amor. Mas sei que não pode ser apenas uma paixão, dadas as circunstâncias: não a vejo há quase quatro anos.
Bem sei, é um amor impossível. Mas amo-a à distância.
Assim como é, tenho vivido de sonhos e da memória.
Parece estranho, mas é mesmo assim.
Ela é daquelas pessoas que ficam em nós, mais do que na sua presença efectiva, na sua presença afectiva para lá do tempo.
Desde que a conheci, o tempo passou rápido. Passou mais depressa do que eu poderia imaginar.
Por vezes, dou comigo a pensar nela, sem saber como comecei a pensar. Perco-me no espanto e reencontro-me num tempo sem tempo.
CC
abcd2003@tiscali.fr

Pensamento do dia da Jaci 

"Eu sou uma mulher insatisfeita, quanto mais procuro mais o ficarei....
A sede de uma fonte eterna."
Jaci Pinheiro
A minha miga virtual.
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Zzzzzzzzz… Hibernei 

Uma semana sem ver o meu blog. É tempo demais, muito tempo. Estive fora da blogosfera – melhor, estive dentro. Não, não fui preso, fiquei apenas preso à cama. Mas estou de volta. Entretanto, continuei a escrever no meu caderno de anotar a vida e o que me dá na real gana – coisas que daqui a pouco já vou despejar para aqui.
Foram tantas a saudades que tive do meu blog e tão maus os efeitos secundários da abstinência blóguitica, que resolvi instalar a Internet em casa. Decidi-me pela Netcabo; diziam-me que era rápida, que a activação era instantânea, patati, patatá. Deitado na cama, a sofrer dos efeitos terríveis da falta de Blog, pedi ao meu irmão que me fosse comprar um kit de instalação.
Saí da cama antes que me activassem o serviço, estou de volta ao trabalho. Mas estou mais descansado: da próxima vez que ficar fechado em casa, agarrado à cama, já posso matar este vício.
CC
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Autor: Gustavo Aleixo Weblog Commenting by HaloScan.com
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