mardi, août 10, 2004
Deixa lá, querida…
“Estou a aprender a estar comigo só”, dizia-me ela. E eu que a queria e ela não queria crer em tal desejo. Senti-me subitamente expulso do mundo dela, ao mesmo tempo que ela me continuava a consentir que mergulhasse os meus olhos nos olhos dela.
“Por vezes é preciso sonhar e amar em voz alta”, resmunguei eu. Não disse ai, nem ui.
Continuámos a jantar e no fim acendemos os inevitáveis cigarros pós-refeição.
Insisti. Acariciei-lhe a face. E ela deixou. Os dedos descaíram um pouco até ao pescoço. E ela deixou-os chegarem até aos seios.
Talvez com a excitação daqueles mamilos duros, ela agarrou-me, beijou-me e acariciou-me os cabelos.
Já deitados no sofá, em frente à televisão que passava um filme que não víamos, as carícias subiram de tom. Amámo-nos no chão como dois adolescentes, inocentes e inconscientes.
Deixa que continue assim, deixa lá, querida.
Carlos Caldeira
“Por vezes é preciso sonhar e amar em voz alta”, resmunguei eu. Não disse ai, nem ui.
Continuámos a jantar e no fim acendemos os inevitáveis cigarros pós-refeição.
Insisti. Acariciei-lhe a face. E ela deixou. Os dedos descaíram um pouco até ao pescoço. E ela deixou-os chegarem até aos seios.
Talvez com a excitação daqueles mamilos duros, ela agarrou-me, beijou-me e acariciou-me os cabelos.
Já deitados no sofá, em frente à televisão que passava um filme que não víamos, as carícias subiram de tom. Amámo-nos no chão como dois adolescentes, inocentes e inconscientes.
Deixa que continue assim, deixa lá, querida.
Carlos Caldeira