lundi, mai 17, 2004
Eleições Europeias – O Partido Humanista
Depois de ter estado a pôr a minha leitura em dia, no Adufe, decidi ir espreitar os sites dos partidos concorrentes às Eleições Europeias. Começo pelo Partido Humanista, que melhor se chamaria Partido da Utopia.
Os senhores reivindicam:
“Criação de uma Banca Pública Sem Juros destinada a créditos para a criação de emprego e como elemento que trave o processo de especulação, concentração financeira e usura que actualmente asfixia as empresas, famílias portuguesas e acaba com o tecido produtivo e os postos de trabalho.”
“Educação gratuita e de qualidade para todos, desde o nível pré-primário até abarcar o ensino secundário por completo. Saúde gratuita e de qualidade para todos os portugueses, residentes e transeuntes.”
“É necessária a criação de empresas com a participação dos trabalhadores para garantir os postos de trabalho, a participação nos lucros e na gestão da empresa. Tal poderá ser conseguido através da Lei de Propriedade Participada dos Trabalhadores (PPT) do PH, que orienta os lucros empresariais para a geração de riqueza social e emprego e não para o circuito financeiro especulativo.”
“Se uma empresa está próxima da falência, o Estado tem que ajudar a colocar essa empresa nas mãos dos trabalhadores - demonstrada a incapacidade de gestão da sua direcção anterior - e ajudar a manter a empresa com os seus postos de trabalho, com a prestação de créditos sem juro, com aconselhamento, formação e reciclagem dos trabalhadores.”
Deste modo – e não sei o que tem isto a ver com as Europeias -, o Partido humanista, a médio e longo prazo, haveria de conseguir: a falência de alguns bancos e consequente despedimento em bloco; o fim de algumas escolas particulares e consequente aumento de despedimentos; um buraco enorme no Orçamento da Saúde e um montão de “turistas da saúde”; os trabalhadores a passarem a patrões e de seguida despedirem os seus antigos amigos, tal como aconteceu com as extintas Cooperativas Agrícolas, entre outras coisas.
Estes gajos são brilhantes. Onde é que eu já li promessas destas???
Carlos Caldeira
Os senhores reivindicam:
“Criação de uma Banca Pública Sem Juros destinada a créditos para a criação de emprego e como elemento que trave o processo de especulação, concentração financeira e usura que actualmente asfixia as empresas, famílias portuguesas e acaba com o tecido produtivo e os postos de trabalho.”
“Educação gratuita e de qualidade para todos, desde o nível pré-primário até abarcar o ensino secundário por completo. Saúde gratuita e de qualidade para todos os portugueses, residentes e transeuntes.”
“É necessária a criação de empresas com a participação dos trabalhadores para garantir os postos de trabalho, a participação nos lucros e na gestão da empresa. Tal poderá ser conseguido através da Lei de Propriedade Participada dos Trabalhadores (PPT) do PH, que orienta os lucros empresariais para a geração de riqueza social e emprego e não para o circuito financeiro especulativo.”
“Se uma empresa está próxima da falência, o Estado tem que ajudar a colocar essa empresa nas mãos dos trabalhadores - demonstrada a incapacidade de gestão da sua direcção anterior - e ajudar a manter a empresa com os seus postos de trabalho, com a prestação de créditos sem juro, com aconselhamento, formação e reciclagem dos trabalhadores.”
Deste modo – e não sei o que tem isto a ver com as Europeias -, o Partido humanista, a médio e longo prazo, haveria de conseguir: a falência de alguns bancos e consequente despedimento em bloco; o fim de algumas escolas particulares e consequente aumento de despedimentos; um buraco enorme no Orçamento da Saúde e um montão de “turistas da saúde”; os trabalhadores a passarem a patrões e de seguida despedirem os seus antigos amigos, tal como aconteceu com as extintas Cooperativas Agrícolas, entre outras coisas.
Estes gajos são brilhantes. Onde é que eu já li promessas destas???
Carlos Caldeira
