mercredi, décembre 17, 2003
Paixão
A paixão suga-nos da realidade que tanto nos apavora, embaraça-nos, e levita o nosso corpo até à alma, sentindo um leve sopro quente, um tocar sensual arrepiando o sexo, palpita, palpita.... cega, mói, larga, e rebola de euforia, mas para quê tanta emoção, tudo da mente, tudo ilusão.
Se sei eu que nada existe nesse campo que criei, porque me abandono assim?
Gosto de viver na mentira ou as emoções fazem de mim o que sou?
Nem que seja temporário, aqui estou, a sentir, a gostar do que sinto.
Sente esta penetração no teu corpo, sente e deixa-te levar, só mesmo a mente que nos fará sentir tal emoção.
Consigo ter-te aqui a meu lado, mesmo não estando, consigo sentir-te dentro de mim, mesmo não estando, não terei eu a fazer amor comigo mesma?
Será???
Que bela imagem do meu ser, que ardor desconhecido este?
Leva-me, mas leva-me para bem longe daqui, para o desconhecido, mesmo continuando eu aqui, sem saber, leva-me...
Toca-me, eu sinto, eu desejo, basta um pensar para te apoderares de mim, para ser tua, somente tua neste momento de êxtase, nesta loucura pegada do ser ou do sair do meu mundo básico.
Ahhh, sinto o meu peito, toco nele, mas és tu quem realmente o tem, busco sensações no meu corpo, que se apoderam de uma sensualidade infinita, leva-me, mas leva-me para bem longe, para longe de mim, de quem me transformei, fazendo-me encontrar em quem realmente sou, por um momento.
Jaci Pinheiro
P.S.- Esta cachopa está a escrever cada vez melhor.
CC
abcd2003@tiscali.fr
Se sei eu que nada existe nesse campo que criei, porque me abandono assim?
Gosto de viver na mentira ou as emoções fazem de mim o que sou?
Nem que seja temporário, aqui estou, a sentir, a gostar do que sinto.
Sente esta penetração no teu corpo, sente e deixa-te levar, só mesmo a mente que nos fará sentir tal emoção.
Consigo ter-te aqui a meu lado, mesmo não estando, consigo sentir-te dentro de mim, mesmo não estando, não terei eu a fazer amor comigo mesma?
Será???
Que bela imagem do meu ser, que ardor desconhecido este?
Leva-me, mas leva-me para bem longe daqui, para o desconhecido, mesmo continuando eu aqui, sem saber, leva-me...
Toca-me, eu sinto, eu desejo, basta um pensar para te apoderares de mim, para ser tua, somente tua neste momento de êxtase, nesta loucura pegada do ser ou do sair do meu mundo básico.
Ahhh, sinto o meu peito, toco nele, mas és tu quem realmente o tem, busco sensações no meu corpo, que se apoderam de uma sensualidade infinita, leva-me, mas leva-me para bem longe, para longe de mim, de quem me transformei, fazendo-me encontrar em quem realmente sou, por um momento.
Jaci Pinheiro
P.S.- Esta cachopa está a escrever cada vez melhor.
CC
abcd2003@tiscali.fr