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mercredi, novembre 12, 2003

Promessas 

Conheci-a. Ofereci-lhe rosas. Vermelhas. Esqueci-me do significado de dar flores. E logo vermelhas. As rosas, e as promessas. E eu que pensava saber ela que apenas lhe estava a prometer uma viagem de um dia – ou, vá lá, até dois, enfim, um fim-de-semana. Insistiu, ela. As rosas, que eram vermelhas. O sangue e o coração. O amor. Uma promessa. Acedi. Fiquei mais um dia. E outro. E mais um. E os dias começaram a não ter fim. E as rosas, e o vermelho, ofereci-lhe mais.
As rosas vermelhas e a nova promessa. O Amor, uma promessa, o sangue e o coração.
Fins-de-semana, de manhã, no parque. À noite, na cama. E mais rosas. Rendi-me. E ofereci-lhe mais rosas. Mais promessas. E passei dias sem fim, eternos. As conversas que nós tínhamos.... Ah, agora que me lembro.
E as rosas e as promessas e as juras, e os beijos, e o amor até não poder mais, e os jantares, e os almoços, e os piqueniques, e as rosas e mais rosas e mais promessas.
E o tempo a passar, com dias sem fim.
E as rosas, essas, um dia foram amarelas – não sei qual o significado dessa cor numa rosa, nem me interessa. Foram as promessas, os beijos, o vermelho sangue, o coração, as juras, o amor. Foi-se tudo, que o tempo que passa passou.
CC
abcd2003@tiscali.fr

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Autor: Gustavo Aleixo Weblog Commenting by HaloScan.com
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