lundi, octobre 06, 2003
O Pânico
Ando com uma sensação de pânico, de ser transportado sem querer, sem saber para onde. De estar rodeado por corpos a mais, que incomodam, sem ter a coragem de protestar. Chego a sentir uma sensação de abandono e desitência. E fico a tentar não pensar em nada, como se fosse possível não pensar em nada, ficar suspenso, vencer o tempo. A tentar travar a cabeça destravada.
Ando triste. Sem saber porquê. Sento-me à mesa e logo me levanto. Vagueio pela sala, passeio-me pela casa. Quero tudo e não me apetece nada.
Olho para um mundo escuro e obscuro. Estou num Inferno. E quero que o Inferno vá para o Inferno.
Dou saltos abruptos no tempo, ao tempo que o tempo passa. Momentaneamente, apercebo-me de fragmentos de realidade, que logo se esfumam, entre mil e uma ideias, de que não me recordo, e de mil viagens imaginárias, que não fiz.
É melhor ir tomar os comprimidos...
CC
abcd2003@tiscali.fr
Ando triste. Sem saber porquê. Sento-me à mesa e logo me levanto. Vagueio pela sala, passeio-me pela casa. Quero tudo e não me apetece nada.
Olho para um mundo escuro e obscuro. Estou num Inferno. E quero que o Inferno vá para o Inferno.
Dou saltos abruptos no tempo, ao tempo que o tempo passa. Momentaneamente, apercebo-me de fragmentos de realidade, que logo se esfumam, entre mil e uma ideias, de que não me recordo, e de mil viagens imaginárias, que não fiz.
É melhor ir tomar os comprimidos...
CC
abcd2003@tiscali.fr