vendredi, octobre 03, 2003
Cunha Valente!
A filha do ministro dos Negócios Estrangeiros conseguiu, a título excepcional, num regime especial, entrar em Medicina. O pai diz que não sabia de nada. O ministro do Ensino Superior, Pedro Lynce, diz que nunca fez favores a ninguém (deve ter muitos amigos).
Resultado: Martins da Cruz decide, em conversa de família, que a filha vai estudar para o estrangeiro - antes nunca conversavam lá em casa; o homem nem sabia que ela queria ser médica. E Pedro Lynce demite-se para que não hajam dúvidas sobre possíveis favorecimentos.
Eu acredito piamente nesta versão. A culpa é do senhor Cunha Valente, um antigo funcionário do Ministério da Educação, que agora transitou para o Ministério do Ensino Superior. Foi o senhor Cunha Valente que tratou de todo o processo.
Já estava a estranhar que os sociais-democratas - que nestas coisas são tão parecidos com os socialistas -, não fizessem uma destas - cunhas, compadrios. Foi assim no tempo do Cavaco e há-de ser assim no tempo do Durão. Há vícios que não se largam.
Imaginem o que se passa na cabeça do Paulo Portas: "Ai, se eu estivesse no Indy!"
CC
abcd2003@tiscali.fr
Resultado: Martins da Cruz decide, em conversa de família, que a filha vai estudar para o estrangeiro - antes nunca conversavam lá em casa; o homem nem sabia que ela queria ser médica. E Pedro Lynce demite-se para que não hajam dúvidas sobre possíveis favorecimentos.
Eu acredito piamente nesta versão. A culpa é do senhor Cunha Valente, um antigo funcionário do Ministério da Educação, que agora transitou para o Ministério do Ensino Superior. Foi o senhor Cunha Valente que tratou de todo o processo.
Já estava a estranhar que os sociais-democratas - que nestas coisas são tão parecidos com os socialistas -, não fizessem uma destas - cunhas, compadrios. Foi assim no tempo do Cavaco e há-de ser assim no tempo do Durão. Há vícios que não se largam.
Imaginem o que se passa na cabeça do Paulo Portas: "Ai, se eu estivesse no Indy!"
CC
abcd2003@tiscali.fr