mercredi, septembre 17, 2003
Maldita Ansiedade
Por vezes falo demais.
Maldita ansiedade.
Mas, como calar-me com palavras?
Não consigo. Gosto de vomitar tudo o que penso.
Sabe bem. Alivia o estômago e a cabeça.
Não fujo das marés-baixas. Apanho todas as ondas do mundo. E desafio os que me dizem louco.
Farei como quero. Nasci para teimar.
Continuo a acreditar na magia dos meus sonhos.
Porque nesse mundo nada pode entrar e destruir tudo.
Pior é quando se acorda de um sonho que foi longe demais.
Na minha alma há um canto meu, infernalmente recordado, dorido de uma noite que chegou sem avisar.
Eis, aqui estou eu! Sem mãe nem casa.
Estou confuso! Gostava de saber o que vai dentro de mim. Mas não
sei!
Não fosse este vício social, de termos de nascer e constituir família, e eu seria um vadio.
Sem horas, nem tempo.
Quem me dera poder fazer apenas o que desse na real gana.
Correr mundo. Sentir os cinco sentidos e escrever.
Passear, dormir, correr.
Ser vadio. Livre!
Livre das horas, do emprego e do dinheiro.
O quotidiano é chato. Sempre a correr. Tudo à pressa.
A rotina dá vontade de matar.
À falta de coragem ou de tempo, acabamos por matar o que está mais à mão. Por exemplo, o amor!
Às vezes sinto-me tão mal, que chego a arrepender-me de ter nascido.
A vontade de chorar, por tudo e por nada, apodera-se de mim.
Fico parado. Estupidamente a ver passar o tempo.
Tudo isto parece um longo sonho. Eterno.
Talvez um dia tenha resposta para esta sensação.
De manhã tenho de me levantar cedo.
De noite, dormir é, quase, impossível.
Que merda. Tempo. Horas. Porquê? Para quê?
Com certeza, um pequeno equívoco sem importância.
CC
abcd2003@tiscali.fr
Maldita ansiedade.
Mas, como calar-me com palavras?
Não consigo. Gosto de vomitar tudo o que penso.
Sabe bem. Alivia o estômago e a cabeça.
Não fujo das marés-baixas. Apanho todas as ondas do mundo. E desafio os que me dizem louco.
Farei como quero. Nasci para teimar.
Continuo a acreditar na magia dos meus sonhos.
Porque nesse mundo nada pode entrar e destruir tudo.
Pior é quando se acorda de um sonho que foi longe demais.
Na minha alma há um canto meu, infernalmente recordado, dorido de uma noite que chegou sem avisar.
Eis, aqui estou eu! Sem mãe nem casa.
Estou confuso! Gostava de saber o que vai dentro de mim. Mas não
sei!
Não fosse este vício social, de termos de nascer e constituir família, e eu seria um vadio.
Sem horas, nem tempo.
Quem me dera poder fazer apenas o que desse na real gana.
Correr mundo. Sentir os cinco sentidos e escrever.
Passear, dormir, correr.
Ser vadio. Livre!
Livre das horas, do emprego e do dinheiro.
O quotidiano é chato. Sempre a correr. Tudo à pressa.
A rotina dá vontade de matar.
À falta de coragem ou de tempo, acabamos por matar o que está mais à mão. Por exemplo, o amor!
Às vezes sinto-me tão mal, que chego a arrepender-me de ter nascido.
A vontade de chorar, por tudo e por nada, apodera-se de mim.
Fico parado. Estupidamente a ver passar o tempo.
Tudo isto parece um longo sonho. Eterno.
Talvez um dia tenha resposta para esta sensação.
De manhã tenho de me levantar cedo.
De noite, dormir é, quase, impossível.
Que merda. Tempo. Horas. Porquê? Para quê?
Com certeza, um pequeno equívoco sem importância.
CC
abcd2003@tiscali.fr