mercredi, septembre 17, 2003
Mais-que-Tudo
Fala Mariana, aquela que vem reformular as gerações...
Até hoje nunca soube quantas noites e quantos dias passei no país das fadas. Mesmo agora a minha mente confunde-se quando tento contá-los. Por mais que tente não consigo contar menos de cinco e mais de oito meses. Não tenho a certeza de quanto tempo passei no mundo interior, enquanto lá estive, mas como a humanidade tem melhores registos do tempo do que o povo das fadas, sei que cerca de uns nove meses se passaram.
Uma coisa eu sei, tenho andado por uns belos caminhos, sem pressa e sem rumo obrigatório, mudando a posição de acordo com o capricho de um instante, ao sinal premonitório de uma reviravolta da minha mãe.
Nesse tempo, ouvi muitas vezes os meus pais. Vendiam esperança. Pode não ser tudo como eu quero, ou eles querem, mas está tudo bem.
Agora que nasci, pela primeira vez, tenho consciência da felicidade: é um momento que jamais esquecerei.
Sou pequenina e sem idade, mas vou crescer. E vou-me fazer! Prometo! Vão ver!
Se conseguir, pouco a pouco, desprender-me-ei da terra, elevando-me a uma dimensão que ninguém pode alcançar.
Há pouco, a minha mãe não estava lá com muito boa cara. Estive para lhe dizer: «o mais certo é isto ser uma ingestão, não é verdade que agora está muito melhor?», mas ainda não sei falar. Falha-me a língua, ou então é da falta dos dentes. Lá, no mundo das fadas, era tudo muito mais fácil. E estava sozinha. Eu compreendia-me sempre! E mexia-me à vontade. Bem, nos primeiros tempos; depois era mais difícil!
Olá Mariana!
Todos têm uma estrela da sorte. Tu és a nossa!
Os frutos nascem no fim da Primavera.
Os frutos do amor nem sempre.
Tu nasceste no Inverno. Estamos cá para te aquecer!
Olá. Mariana!
Para ti, talvez o dia de hoje não seja a simples continuação do dia de ontem. Pensa, tens todo o tempo do mundo à tua frente. Todo o mundo à tua espera.
Nunca te esqueças de uma coisa: a melhor maneira de prever o futuro é criá-lo!
CC
abcd2003@tiscali.fr
Até hoje nunca soube quantas noites e quantos dias passei no país das fadas. Mesmo agora a minha mente confunde-se quando tento contá-los. Por mais que tente não consigo contar menos de cinco e mais de oito meses. Não tenho a certeza de quanto tempo passei no mundo interior, enquanto lá estive, mas como a humanidade tem melhores registos do tempo do que o povo das fadas, sei que cerca de uns nove meses se passaram.
Uma coisa eu sei, tenho andado por uns belos caminhos, sem pressa e sem rumo obrigatório, mudando a posição de acordo com o capricho de um instante, ao sinal premonitório de uma reviravolta da minha mãe.
Nesse tempo, ouvi muitas vezes os meus pais. Vendiam esperança. Pode não ser tudo como eu quero, ou eles querem, mas está tudo bem.
Agora que nasci, pela primeira vez, tenho consciência da felicidade: é um momento que jamais esquecerei.
Sou pequenina e sem idade, mas vou crescer. E vou-me fazer! Prometo! Vão ver!
Se conseguir, pouco a pouco, desprender-me-ei da terra, elevando-me a uma dimensão que ninguém pode alcançar.
Há pouco, a minha mãe não estava lá com muito boa cara. Estive para lhe dizer: «o mais certo é isto ser uma ingestão, não é verdade que agora está muito melhor?», mas ainda não sei falar. Falha-me a língua, ou então é da falta dos dentes. Lá, no mundo das fadas, era tudo muito mais fácil. E estava sozinha. Eu compreendia-me sempre! E mexia-me à vontade. Bem, nos primeiros tempos; depois era mais difícil!
Olá Mariana!
Todos têm uma estrela da sorte. Tu és a nossa!
Os frutos nascem no fim da Primavera.
Os frutos do amor nem sempre.
Tu nasceste no Inverno. Estamos cá para te aquecer!
Olá. Mariana!
Para ti, talvez o dia de hoje não seja a simples continuação do dia de ontem. Pensa, tens todo o tempo do mundo à tua frente. Todo o mundo à tua espera.
Nunca te esqueças de uma coisa: a melhor maneira de prever o futuro é criá-lo!
CC
abcd2003@tiscali.fr