mercredi, septembre 24, 2003
Fim de tarde
Pela janela consigo ver um campo enorme de relva, umas quantas palmeiras e o brilho das luzes que começaram a acender-se. Os carros não param de andar de um lado para o outro, uns para trás, outros para a frente; os condutores - principalmente os taxistas -, com cara de maus amigos, dão a entender que não se cansam de buzinar. Enfim, estou na cidade, no meio do corre-corre citadino, do stress, da loucura da corrida contra o tempo, das corridas até aos transportes públicos, das brigas por um táxi, no meio do barulho, contínuo e irritante, na qual já, há muitos anos, me habituei.
Olho à esquerda: um pequeno acidente interrompe uma faixa da estrada. Olho à direita; uma ambulância lança luzes azuis por todo o lado - certamente com o toque de sirene ligado no máximo.
E eu aqui, sentado, ainda no trabalho, calmamente, sem ouvir nenhum destes ruídos, graças às novas tecnologias, aos vidros que insonorizam as salas. O que oiço é apenas a música de fundo do telefone da colega do lado, também ela acelerada como a cidade.
CC
abcd2003@tiscali.fr
Olho à esquerda: um pequeno acidente interrompe uma faixa da estrada. Olho à direita; uma ambulância lança luzes azuis por todo o lado - certamente com o toque de sirene ligado no máximo.
E eu aqui, sentado, ainda no trabalho, calmamente, sem ouvir nenhum destes ruídos, graças às novas tecnologias, aos vidros que insonorizam as salas. O que oiço é apenas a música de fundo do telefone da colega do lado, também ela acelerada como a cidade.
CC
abcd2003@tiscali.fr